domingo, 27 de novembro de 2011

Dança

Barth nos fala que, desde a criação, o objeto central da nossa fé é Jesus e este é a videira verdadeira. Sem Ele não se pode frutificar, não tendo um conhecimento intelectual apenas, mas uma verdade que é intrínseca à fé, que é o conhecer in loco, na ação empírica do conhecer pelo experimento diário, em uma busca que não cessa na manhã seguinte, ou quando a noite chega, ou no sentir emocional, mas, sim, vive uma procura diária em um envolvimento que o faz participante dessa dança eterna, da qual o homem é inserido pelo amor do Deus Criador. Onde esse Deus eterno o faz a sua imagem conforme a sua semelhança, em uma relação de amor e envolvimento pleno.

DALAGNOL, Paulo Roberto.  Jesus A videira Verdadeira; Implicações para a maturidade Cristã. Trabalho de Conclusão de Curso. 32 fls. Centro Universitário Filadélfia – UNIFIL, Londrina. 2011. 

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

A CRUZ DE CRISTO: A Cruz como paradigma na proclamação do evangelho.

O trabalho proposto é um trabalho cristológico, desenvolvido sobre pesquisa staurológica. O tema deste trabalho é: A Cruz de Cristo: A cruz como paradigma na proclamação do evangelho. Ele é dividido em três capitulos. No primeiro capitulo procurei falar sobre o PROCESSO DE CRUCIFICAÇÃO, no segundo capitulo falo sobre o ESCÂNDALO partindo da cruz como paradigma (modelo), mostrando a cruz como caminho no anuncio do evangelho, a cruz como lugar no anuncio do evangelho e a cruz como símbolo no anuncio do evangelho. No terceiro capitulo falo sobre o anuncio do reino como TEOLOGIA CRUCIS, que nós conduzirá a uma teologia de confrontos, esta teologia nos levará a falar da igreja do reino como ECCLESIA CRUCIS e seus confrontos.

1. PROCESSO DE CRUCIFICAÇÃO
Este precesso era utilizado na antiguidade. Ele era um instrumento de tortura utilizado para condenação de delitos graves.
No mundo antigo havia varias formas de tortura, uma delas era a utilização de um poste chamado kylon (onde o condenado era amarrado com cordas ou fixado com cravos), uma outra forma era o empalamento, pois este método de tortura fazia o condenado ser transpassado pelo mesmo (sentando sobre o poste).
Mais tarde foi aderido o poste vertical e um horizontal. Estes só eram unidos no ato da execusão, formando uma cruz. A cruz podia ter a forma de T ou a forma +.
Mesmo sendo um método cruel de tortura, não ameassava os membros da classe mais alta da sociedade, pois era utilizado para os integrantes das classes baixas.
Desta forma, os romanos não podiam ser torturados com a crucificação, pois era um delito. Mas era uma obrigação a crucificação de um escravo suspeito de rebelião.
O processo contra Jesus tem sua origem no Getsêmani. A partir deste fato vemos que Jesus é levado ao Sinédrio e acusado por dois métodos: Religioso e Político.

1.1. Religioso
Jesus é acusado de blasfêmia, Ele é preso no Getsêmani e levado ao Sinédrio, lá estavam autoridades religiosas (Judaicas) e políticas (Romanas). O Sinédrio não podia realizar uma cessão noturna, pois cessão noturna não era permitido.
Nesta cessão Jesus é inquirido por Anás, ex-sumo sacerdote. Sogro de Caífas, sacerdote em ofício na época e também por lideres religiosos.
Provavelmente as acusações contra Jesus era em relação ao sábado, o que para os judeus era escândalo, também de ser falso profeta e de realizar expulsão de demônios.

1.2. Político
Para os romanos este metodo de execusão estava reservado apenas aos escravos. Pois era um meio de deter a revolta de escravos contra o império, ou seja, a Roma republicana Imperial.
A perca ou a diminuição de escravos significaria ruina. Desta forma a crucificação era uma advertência para quem quisesse ser livre.
Por isso o estado outorgava a faculdade de castigar com a crucificação os escravos que realizavam as rebeliões contra seu senhor.

Com sábia estratégia as acusações de ordem religiosa são transformadas em acusações políticas. Jesus estava sendo acusado pelos judeus de ser um libertador politico (Messias) que pretendia ser rei. Os Judeus sabiam que somente assim conseguiriam a morte de Jesus.
Pois, eles perderam o direito de condenar a morte, o que, passou a ser realizado unicamente pelos Romanos.

2. O ESCÂNDALO
O escândalo não cessou e não pode cessar, Paulo diz que suportar tal idéia é loucura.
A cruz é escândalo, porque ela ofende a mente não regenerada. Ela é agressiva para os orgulhosos, ela é implacável com o pecado. Ela é simbolo de morte para o pecado.
A exigência da cruz não mudou, não podemos diminuir o escândalo que a cruz provoca. Se o fizermos seremos traidores.
Ela não traz exaltação ao homem, antes ela trás a humilhação. Ela é escândalo para o mundo ainda hoje, pois ela não deixa margem para o mundo ser salvo fora da pessoa de Jesus Cristo.
O mundo só pode ser salvo em Jesus Cristo, crucificado, morto e ressuscitado.
A cruz é paradigma, pois ela é o modelo a ser seguido, ela deve ser o caminho no anúncio do evangelho, ou seja, ela deve nos conduzir ao Cristo do Calvário, onde somos aceitos no indestrutível amor de Deus.
A cruz como caminho no anúncio do evangelho é anúnciar as boas-novas aos pobres. Como diz B. Manning: É olhar para os excluidos, pessoas que são deixadas de lado, é expressar Graça, Amor e Misericórdia.
Isto certamente causará escândalo; quando anunciamos a oferta de salvação para mendigos, prostitutas, drogados, e desprezados causamos escândalo. Podemos ver que não há diferença do que aconteceu no mundo antigo. Jesus encontrou problemas anunciando a salvação aos pobres, Ele mesmo nos alerta. João 16:33  “no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo”. Certamente à igreja também encontrará problemas, ela encontratá oposição, assumir a cruz é causar escândalo.

Falar da cruz como lugar no anúncio do evangelho, é compreender o propósito de Deus, e sua maior atitude de amor.
A compreensão de Deus gerou uma pergunta. Quem é realmente Cristo para nós hoje? Esta quetão nos leva a perguntar qual Deus motiva a fé cristã: O crucificado ou os deuses da religião?
A cruz como lugar no anúncio do evangelho é compreender Deus em Jesus Cristo, isto é, no Calvário. Só podemos compreender a essência de Deus, escutando o grito da morte de Jesus Cristo. Escutar este grito é conduzir o anúncio do evangelho para cruz, o lugar.

Ao falar da cruz como símbolo no anúncio do evangelho, mostramos para a igreja que a cruz tem um forte símbolo, que não começou neste presente, mas é nos primórdios que ela teve um forte impacto. Por isso não devemos deixar o símbolo da cruz de lado.
Ele é o simbolo do crucificado, o Cristo, o Salvador, o Verbo, a Segunda pessoa da Santissíma Trindade. O sacrifício de Jesus pela humanidade no Calvário gerou a libertação dos efeitos do pecado. Desta forma vemos que o pecado é aniquilado na cruz do Calvário por Jesus Cristo.

3. O ANUNCIO DO REINO COMO TEOLOGIA CRUCIS
Ao falar da Teologia da Cruz, temos que nos ater a Paulo e consequentemente a Lutero, pois a teologia de Lutero é erdada de Paulo.
A Teologia Crucis de Lutero, leva-nos a compreender que Cristo é o único mediador entre Deus e os homens. Para Lutero a teologia da cruz não é um capitulo da teoloiga, mas a maneira de fazer teologia. Esta maneira nos conduzirá a uma teologia de confrontos.

3.1. Teologia de confrontos
Apresento a teologia de confrontos, porque ela é um confronto para o sistema. Através desta teologia poderá descobrir se o anuncio esta a serviço do dogma, do legalismo, das instituições religiosas, alienando e escravisando o povo. Este falço ensino não é a verdadeira cruz de Cristo.

Se isto acontecer esta cruz é falça, a cruz imposta pelo sistema, gera um martírio que não redime, não liberta, não traz transformação, não sara doentes, não conscientiza e nem mostra a realidade do Reino de Deus. Que é Graça, Amor e Misericórdia.
A fé em Jesus Cristo é testemunhar o que Ele nos deu em Deus, isto é, nova vida. O sentido da esperança que o mundo precisa ouvir.


3.2. Teologia Crucis
A Teologia Crucis propriamente dita é o desafio de jamais transformar a teologia em um tratado sobre o ser humano. Falar de Deus a partir da Teologia Crucis é contemplar Deus e por em prática sua vontade, ou seja, é praxis. É mostrar Deus para o mundo como Ele é.
Seguir o Crucificado é negar-se a si mesmo, tomar sua cruz e segui-lo, é uma pratica que muda o homem e suas atitudes, este é o sentido da teologia da cruz.
Partindo da teologia de Lutero, vemos que o anúncio do reino de Deus, só pode gerar nova vida quando este mundo aceitar a cruz de Cristo.

A igreja utilizou a cruz como forma de opressão, é isto que a falça cruz realiza. E não como forma de libertação, povos são excluidos, pobres são rejeitados. Este não é o propósito primeiro da verdadeira Cruz de Cristo.
Reinou aqui a cruz sem o crucificado e uma cruz sem crucificado requer crucificados. Não quero falar de uma teologia de crucificados. O propósito é falar da Teologia da Cruz com realidade, que significa uma volta.
Voltar a ocupar-se da teologia da cruz significa evitar as unilateralidades da tradição do crucificado a luz do contexto de sua ressurreição e conseguentemente a liberdade e esperança.

Certamente a Teologia Crucis nos conduzirá a uma Ecclesia Crucis, está é uma igreja de confrontos. Paulo apresenta a cruz como confronto. Ela é base e crítica de toda existencia cristã.

Conviver com a Cruz é conviver com seu paradoxo. Portanto podemos falar como Moltmann,
“Hoje o que interessa é que a igreja e a teologia voltam a concentrar-se no Cristo Crucificado, para demonstrar ao mundo sua liberdade, se é que querem ser o que dizem ser, a igreja de Cristo”.
Existe hoje uma preocupação na igreja cristã. A teologia Paulina é apresentada na fraqueza e no poder de Deus. Aqui está a preocupação, pois hoje a falça cruz, veio em força humana, e destituida da graça de Deus, ela é direcionada pelo espírito de exploração e conquista.

A cruz anunciada por Paulo não destrói culturas, mas os ídolos da opressão e da morte, que são impostos pelo sistema. Nunca é demais afirmar que a cruz transcende a tudo e a todos.

Tozer diz: “A cruz de Cristo é a coisa mais revolucionária que já apareceu entre os homens”.

Fugir dela é assumir a nova cruz que a ninguém incomoda e repudiar a antiga cruz que a tudo crítica, desafia e supera. Assumir a verdadeira cruz é assumir seu confronto, seu supremo paradoxo em nossa vida e crença, é ser uma Ecclesia Crucis.

Bonhoeffer fala de forma desafiadora: “A humanidade só adquire sua verdadeira forma na cruz de Cristo”. Partindo deste pensamento podemos afirmar que a igreja é chamada a ser o corpo do Cristo Crucificado.


3.3. Ecclesia Crucis
A Ecclesia Crucis confronta a comunicação humana, justamente quando esta é usada como arma política e ideológica. Ser Ecclesia Crucis é assumir a palavra da verdadeira Cruz que vem desmistificar e desmascarar a ideologia que tem assumido forma de ídolo na sociedade.
A igreja só conseguirá produzir esta palavra da cruz que não é só denuncia, mas é anúncio das boas-novas para o mundo, aceitando a verdadeira mensagem da cruz.

Ecclesia Crucis é uma igreja de confrontos, porque através da verdadeira palavra da cruz, as pessoas são salvas e libertas. Desta forma ela é confronto para ideológia que escravisa o homem. Ela é uma igreja de confrontos porque ao aceitar o senhorio do Cristo Crucificado, é viver uma vida dirigida pelo crucificado. E ter uma vida de acordo com o propósito da cruz de Cristo, isto é confrontar o sistema.


Soli Deo Gloria!



Por prof. Esp. Kleber H. Mostachi
Esp. Teologia Biblica – PUCPR
Bacharel em Teologia – UNIFIL

sexta-feira, 15 de julho de 2011

A Cruz a glória do cristão.


Texto: Is 53.4-5; Gl 6.14; 2.20.

"Certamente ele tomou sobre si as nossas enfermidades e sobre si levou as nossas doenças; contudo nós o consideramos castigado por Deus, por Deus atingido e afligido. Mas ele foi transpassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos trouxe a paz estava sobre ele, e pelas suas feridas (seus sofrimentos) fomos curados". (Is 53.4-5)

"Quanto a mim, que eu jamais me glorie, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, por meio do qual o mundo foi crucificado para mim, e eu para o mundo". (Gl 6.14)

"Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim".
(Gl 2.20)

O que a palavra de Deus tem a nos dizer a respeito das circunstâncias da vida? Os problemas que nos cercam, as dificuldades, os sofrimentos e todas as coisas que parecem estar contra o povo de Deus.
Precisamos compreender que o nosso Senhor também possou por tais circunstâncias, a Bíblia diz: que ele sofreu por nós. No Getsêmani seu suor era como gotas de sangue que caíam no chão. Por causa da aflição Lc 22.44.

Devemos crer na vitória de Jesus Cristo na cruz do Calvário. Ele venceu o diabo de uma vez por todas!

A Vitória dos cristãos está na cruz de Cristo.
A Bíblia nos diz que Jesus Cristo venceu o diabo na cruz do Calvário, de uma vez por todas. Nós cristãos precisamos compreender que o maior evento da história da humanidade, foi a vitória de Jesus Cristo sobre o diabo na "cruz", isto é, a derrota de Satanás. Paulo compreendeu isso e aplicou a sua vida dizendo aos Gálatas: “...o mundo foi crucificado para mim, e eu para o mundo”. Precisamos tomar a mesma atitude que Paulo tomou. O mundo estava crucificado para ele, isto é, as circunstâncias, os problemas, as aflições, as dificuldades, os sofrimentos não significavam mais nada para Paulo, ele estava completamente entregue ao Senhor.
Assim, nós cristãos do século XXI precisamos crer e confiar na obra realizada por Cristo, pois ele é a nossa vitória. A Bíblia diz: “Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas” (2Co 5.17), não precisamos temer mais nada, em Cristo somos mais que vencedores (Rm 8.37-39) e também que no Senhor podemos todas as coisas, pois é Ele quem nos fortalece. (Fp 4.13).

Pela aflição do Senhor recebemos paz.
Quando o profeta messiânico profetiza a respeito do servo sofredor, ele está falando do próprio Messias, o filho de Deus, Jesus de Nazaré. Cristo veio ao mundo a fim de nos libertar do pecado e do diabo. A Bíblia diz que o nosso castigo estava sobre ele, foi este castigo que nos trouxe a paz (a paz que ultrapassa todo entendimento), as feridas de Cristo nos deu a vitória, Paulo fala a respeito disso acertadamente em Gl 3.13, “Ele se fez maldição por nós”. Por isso, Paulo nos ensina que devemos nos gloriar somente na cruz de Jesus Cristo, pois na cruz obtivemos a vitória sobre os poderes das trevas, ou seja, sobre o diabo.

Toda a nossa vida deve ser para glória de Deus.
Quando nós cristãos entendemos isso, tudo o que fazemos é com o intuito de glorificar o Senhor. Todas as nossas atitudes são para adorar ao Senhor. No trabalho, na escola, na rua, onde quer que seja o nosso desejo é fazer tudo para glória de Deus. Podemos ver isso em Rm 11.36 que diz: “Pois dEle, por Ele e para Ele são todas as coisas. A Ele seja a glória para sempre! Amem”.
Quando olhamos para o que está escrito em 1Pe 2.24b vemos e certificamos o que está registrado em Is 53, pois o Senhor levou todas as enfermidades sobre si. Todas as doenças, inclusive as da alma, as fisícas e tudo o mais que poderia nos afligir. Por amor a sua vida Cristo suportou toda a agônia do Getsêmani até o Calvário.
Por isso os cristãos devem ter a atitude de glorificar a Deus, Cristo lhes deu a vitória sobre todos os males da vida. Assim, novamente podemos dizer. “Posso todas as coisas naquele que me fortalece”. Fp 4.13
E novamente podemos dizer como Paulo:
“Quanto a mim, que eu jamais me glorie, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, por meio do qual o mundo foi crucificado para mim, e eu para o mundo”.  (Gl 6.14)
“Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim”. (Gl 2.20)

Desta forma, nós cristãos, servos de Jesus Cristo devemos viver o evangelho de Jesus Cristo com empenho e amor. Confiando que nossa vitória está na cruz de Jesus Cristo, que foi as aflições do nosso Senhor que nos deu a vitória, somente Jesus Cristo pode nos dar paz, e isso não é somente para os crentes, mas para todos quantos aceitarem o desafio de servir a Jesus Cristo.
Assim, devemos viver toda a nossa vida para glorificar o Senhor. Todas as nossas atitudes devem exaltar somente o Senhor Jesus Cristo, pois Ele fez tudo por nós. Por amor Ele se entregou!

Soli Deo Glória!

Pr. Kleber H. Mostachi

A igreja sobre os fundamentos da Palavra de Deus.

Cristãos, vivendo a Palavra de Deus.
Txt: Mt 7,24-27
O evangelho de Mateus (7.24-27) nos mostra algumas atitudes que os cristãos devem ter, é necessário ficarmos atentos e clamarmos ao Espírito Santo que nos ajude, iluminando os nossos olhos do entendimento e abrindo os nossos olhos espirituais.
Assim Deus é glorificado, pois estamos declarando a sua soberania.
O texto de Mateus nos fala a respeito da ‘obediência’, todos nós sabemos que não é fácil ser obedientes, mas é somente desta atitude (posicionamento) que a igreja precisa para ser uma benção. A Bíblia diz em (1Sm 15,22) que é melhor obedecer do que sacrificar.
Diante disso o crente precisa ter algumas atitudes para ter um ministério abençoado para glória de Deus.
Igreja precisamos entender que esta porção do texto faz parte de um todo, ou seja, ela é a conclusão dos ensinamentos de nosso Senhor Jesus Cristo realizado no Sermão do Monte, (Mt 5-7). O que eu quero dizer é que para termos melhor compreensão do texto é necessário ler todo o texto do Sermão do Monte (Mt 5-7).
Não quero abordar todo e Sermão do Monte, até mesmo porque precisariamos de mais tempo para isso, mas quero me deter no cap. 5,24-27 e a partir deste demonstrar que a “igreja” precisa entender que às menssagens da Bíblia devem ser compreendidas dentro do seu contexto, isto é, cada texto, em o seu contexto.
É mutio comum nas igrejas pessoas interpretarem textos erôneamente por extrairem o texto do seu contexto (o texto fora do contexto se torna um pretexto), o que penso a respeito de um texto em seu contexto é que: todo texto tem uma mensagem por trás do texto, isto é, a mensagem que Deus estava enviando a determinado local (região), tempo e era. Para compreendermos a mensagem que foi dita lá e então,é necessário conhecer sobre o determinado local, para isso podemos utilizar comentários biblicos, e assim poderemos nos situar no contexto, ou seja, conhecer o local e como eles viviam, apartir daí temos que usar o bom senso e tentar transmitir a mensagem que o autor do texto estava transmitindo para aquela localidade, aquele povo. Hoje é mais fácil, pois, temos recursos bíblicos e comentários que nos leva a enterder as comunidades do AT e do NT. Haja vista, que não é todos que tem acesso a esses materiais, mas cabe aos pastores e lideres que tem esse acesso, ensinar e conduzir seu povo “rebanho” na verdade.
Não estou falando que você não pode interpretar a Palavra de Deus, o que estou dizendo é que você precisa conhecer o contexto para interpretá-la da melhor maneira possível, e assim transmitir a mensagem que Deus está falando em determinado texto.
É necessário ouvir, e não escutar.
Quando você realmente ouve a Palavra de Deus, ela desce para o seu coração (Sl 119,11), é quando a Palavra de Deus está queimando em seu coração (ela mexe com suas entranhas), ai você é movido pelo Espírito Santo a praticá-la. Veja bem, isto é diferente de escutar, podemos dizer que a maioria das pessoas que estão dentro das igrejas apenas ‘escutam’, afinal não vemos mudança de atitude/comportamento.
Estas pessoas vem para igreja mas não conhecem o Cristo que a Bíblia apresenta, podem conhecer qualquer “cristo”, menos o que a Bíblia apresenta.  Sabemos que a mensagem das boas-novas é um divisor de águas, divisor de águas porque ela denúncia o pecado, ou seja, ela confronta a maneira de viver daqueles que estão levando a vida de qualquer jeito, é por isso que as pessoas precisam ouvir a voz de Deus, “Assim, como diz o Espírito Santo: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o coração, como na rebelião, no dia da provação no deserto...” é por isso que a igreja precisa ouvir a voz de Deus.
Há um alicerce a ser construido.
Os fundamentos para você construir um ministério sólido é a Palavra de Deus, ela está a tua disposição. Portanto, não tem como construir um ministério abençoado se ele não for fundamentado pela Palavra de Deus.
É a Palavra de Deus que faz você suportar e vencer as circunstâncias da vida, em Mt 7,24 diz: “Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as põe em prática será comparado a um homem prudente, que edificou sua casa sobre a rocha.”
Somente o homem/mulher prudente, isto é, aqueles que amam a Palavra de Deus podem construir um alicerce sólido.
Prudente é o cristão que é apaixonado pela Palavra de Deus, ele ama a doutrina bíblica, ele não quer ser superficial, antes ele clama ao Espírito Santo por entendimento e sabedoria, pois sabe que sozinho não conseguirá, desenvolver a carreira propósta por Jesus Cristo.
O cristão que é alicercado na Palavra de Deus, não fica indo atrás de bençãos, que são “coisas secundárias”. Não! Antes ele busca em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça (Mt 6,33) ele tem a convicção de que as bençãos do Senhor vão lhe alcançar (como diz o hino do Nani Azevede – Deus é fiel.), todas elas são consequências de uma vida com Deus. Mas para isso é necessário buscar em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça, isto é, as coisas “primárias”, isto só é possível quando amamos a Palavra de Deus.
É o alicerce que sustenta o seu ministério contra as tempestades.
Todos nós estamos sujeitos às circunstâncias do dia-a-dia, a todo momento nós cristãos estamos enfrentando tempestades que tentam nos destruir. A maioria das pessoas que sucumbem, param, largam a carreira propósta, são pessoas que não tem fundamentos, elas não amam a Palavra de Deus. Não se preocuparam em edificar sua casa/ministério na rocha, não é algo sólido; quando vem a tempestade tudo o que está sendo edificado vai ao chão.
Construir um ministério sólido é tão árduo quanto a construção de um edifício, a primeira etapa é a fundação, que por sinal é uma das partes mais demoradas, somente depois da fundação pronta é que se levanta o restante do edifício. Com o teu ministério é a mesma coisa, edificar um ministério para glória de Deus é árduo e exige discíplina, (veja Mt 7,21).
Não seja tolo (insensato), enganando a si mesmo.
O cristão que faz a obra de Deus apressadamente é considerado como um tolo (insensato), ele a faz de qualquer jeito. E consequêntemente a sua/seu casa/ministério vai sendo edificada(o) na areia; ele esta enganando a si mesmo.
Quando vem as circunstâncias do dia-a-dia ele não suporta, e começa a se queixar de tudo, para ele nada mais presta, nada tem sentido, etc.
A bem da verdade é que: esse tipo de cristão é um pseudocristão, ele não ama a obra de Deus, ele está somente atrás das bençãos que o Senhor pode lhe dar. Ele não entende que a todo momento o Senhor está realizando milagres em sua vida, quantos livramentos de morte, o folêgo de vida que está dentro dele, o livramento das pestes e epidemias, etc.
Mas a Bíblia diz que o Senhor é bom e isso não pode ser mudado. Ele traz a chuva para os bons e também para os maus. Porque ser bom faz parte da natureza de Deus.
O triunfo do cristão que está alicercado em Jesus Cristo.
A Bíblia diz “Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou” (Rm. 8:37), Jesus Cristo é o verdadeiro alicerce. Todos nós somos cooperadores de Deus, somos lavoura e edíficio.
Paulo diz em 1Co 3,9-11 “Porque somos cooperadores de Deus, e dele sois lavoura e edifício...Porque ninguém pode lançar outro alicerce, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo.”
Nós devemos exercer a nossa carreira propósta como sábios construrores, irmãos vejam que ‘as tuas atitudes hoje, irão dizer quem você será amanhã’.
Se você ama a Palavra de Deus, ouve e a prática, você certamente será um vencedor com teu Senhor (veja Pv 9), mas se você não a ama, então você é um tolo (insensato), você será um derrotado. A Bíblia diz que todo aquele que edifica a sua casa na areia, não resiste a tempestade, nem as circunstâncias do dia-a-dia, ele cai. E sua queda é grande.
Por isso igreja é necessário que a Palavra de Deus, ou seja, que os ensinamentos que Jesus Cristo realizou em seu tempo de vida aqui neste mundo venha fazer parte da sua/nossa conduta, igreja. O que quero dizer é que os cristãos precisam viver em Cristo para que Cristo viva neles, para isso é necessário retornar a Bíblia, isto é, viver de forma pura e simples o evangelho de Jesus Cristo. Pois é a mensagem do evangelho de Jesus Cristo que liberta o homem/mulher do pecado.
Soli Deo Gloria!

Pr. Kleber H. Mostachi

A RIQUEZA DE PROVÉRBIOS III

Sabedoria que faz o povo de Deus ser verdadeiramente cristão.

No capítulo 19 de Provérbios vemos que os ensinamentos de Salomão são sobre o caráter pessoal. Isto é, as verdadeiras atitudes que um(a) cristão(ã) deve ter. Os textos de Salomão nos dão exemplos, tanto negativos como positivos.
Ao olharmos 19.1a vemos que é idêntico a 28.6a. O contraste é com o homem perverso, isto é, insensato. Em 28.6, o contraste é com o homem rico perverso. Aqui podemos ver que a riqueza por si não são condenadas, mas quando esta riqueza é carregada de maldade esta pode levar a ruína.
Este primeiro exemplo fala-nos da perversidade, um outro exemplo é o de traição...muitos que se denominam amigos são traídos apenas por dinheiro e poder” (19.4-6); “eles mostram o seu verdadeiro caráter quando lidam com pessoas que nada possuem” (19.7). Neste trecho de Provérbios vemos que “as riquezas multiplicam os amigos”, a semelhança com 14.20 “Os pobres são evitados até por seus vizinhos, mas os amigos dos ricos são muitos”, já em 19.6-7 o pensamento está aprimorado “Muitos adulam o governante, e todos são amigos de quem dá presentes. O pobre é desprezado por todos os seus parentes, quanto mais por seus amigos! Embora os procure, para pedir-lhes ajuda, não os encontra em lugar nenhum”. Se pensarmos como povo transformado, isto é, verdadeiramente cristãos, vemos que a conduta do cristão deve ser bem diferente destas.
Antes é necessário ter sabedoria, aqui a palavra usada é sekel,sâkal, refere-se à sabedoria moral que o livro de Provérbios recomenda. Quando olhamos para a sabedoria do AT vemos o reflexo de um Deus santo, a ênfase desta sabedoria era que a vontade humana, de forma prática, deveria ser sujeita às causas divinas. Pensar sabedoria de forma hebraica, portanto, não era teórica e especulativa. Era algo prático, baseado nos princípios revelados de certo e errado, e devia ser praticada na vida cotidiana. Assim, aquele que ouve (Pv 8.33; 23.19; 27.11) será operoso, saberá falar, e sua vontade estará cativa à vontade de Deus. Ele terá vida. Isso lhe valerá a aprovação divina. Em Rm 11.36 vemos que tudo é para a glória de Deus “Pois dele, por ele e para ele são todas as coias. A ele seja a glória para sempre! Amém.” Com isso, a cristandade do século XXI pode aprender, pois, vemos que Salomão entendia a sabedoria a partir de uma perspequitiva que glorificasse a Deus, assim deve ser a atitude de todos os que são verdadeiros cristãos.

Soli Deo Gloria!

Pr. Kleber H. Mostachi

A RIQUEZA DE PROVÉRBIOS II


Procedimentos e conduta prática do povo de Deus.
O livro de Provérbios é um livro de riquezas insondáveis (podemos pensar que estas riquezas moldavam o caráter dos judeus; e que as mesmas podem moldar o caráter do povo de Deus “cristãos” do tempo presente). Também vemos o livro de Provérbios como um livro de conselhos/ensinamentos, visto que, são recomendações da sabedoria de um pai a seu filho. Acima de tudo, estes conselhos de sabedoria leva-nos a pensar como edificamos a nossa vida cristã no dia-a-dia, na rocha ou na areia? (Mt 7.24-28; Lc 6.46-49).
No capítulo 17 de Próverbios, o escritor nos ensina na forma de conselhos como deve ser o procedimento e a conduta prática que o povo de Deus deve ter “cristãos”. Assim, faço uma análogia aos textos de Mateus e Lucas citados acima, que diz respeito a edificação de uma casa, rocha ou areia.
Neste capítulo Salomão aconselha sobre as atitudes da maldade, e estas não ficam sem a sua devida recompensa – lei da semeadura –, o que o homem/mulher plantar isto eles colherão. O verso 5 de Provérbios 17 nos ensina exatamente a lei da semadura, isto é, aquele que zomba do pobre não esta zombando apenas dele, mas, está zombando de Deus, o seu criador. Se entendermos este verso de forma plena, vemos que tudo o que fazemos sofre a sua devida recompensa.
Afinal, Deus é o criador de todos (Gn 1.26-27 – imagem e semelhança), ele criou tanto pobres como ricos, por isso, os cristão ou os que dizem ser cristãos precisam ter atitudes que em todo o momento glorifique ao Deus Trino. No mesmo livro (Pv 14.34) vemos que Salomão nos dá um conselho a cerca da justiça. Aqui podemos dizer que está justiça v. 34 é uma justiça real. Ao meditarmos neste texto vemos que boa parte dos provérbios de Salomão nos conduz a Cristo, tendo em mente que este é o Rei supremo. Para melhor compreendermos esta posição, podemos ler estes provérbios a partir de uma outra ótica, isto é, procurando olhar de forma meditativa para Cristo.
Então entendemos que o v. 34 demonstra de forma clara que a justiça de uma nação a faz prosperar, isto é, quando uma nação anda em retidão ela prospéra. Mas quando ela não anda em retidão é tida como uma nação pecadora que trás vergonha para seus povos. O que pode leva-lá a ruina.


Soli Deo Gloria!
Pr. Kleber H. Mostachi

A RIQUEZA DE PROVÉRBIOS I


Procedimentos e conduta prática do povo de Deus.
O livro de Provérbios é um livro de riquezas insondáveis (podemos pensar que estas riquezas moldavam o caráter dos judeus; e que as mesmas podem moldar o caráter do povo de Deus “cristãos” do tempo presente). Também vemos o livro de Provérbios como um livro de conselhos/ensinamentos, visto que, são recomendações da sabedoria de um pai a seu filho. Acima de tudo, estes conselhos de sabedoria leva-nos a pensar como edificamos a nossa vida cristã no dia-a-dia, na rocha ou na areia? (Mt 7.24-28; Lc 6.46-49).
No capítulo 17 de Próverbios, o escritor nos ensina na forma de conselhos como deve ser o procedimento e a conduta prática que o povo de Deus deve ter “cristãos”. Assim, faço uma análogia aos textos de Mateus e Lucas citados acima, que diz respeito a edificação de uma casa, rocha ou areia.
Neste capítulo Salomão aconselha sobre as atitudes da maldade, e estas não ficam sem a sua devida recompensa – lei da semeadura –, o que o homem/mulher plantar isto eles colherão. O verso 5 de Provérbios 17 nos ensina exatamente a lei da semadura, isto é, aquele que zomba do pobre não esta zombando apenas dele, mas, está zombando de Deus, o seu criador. Se entendermos este verso de forma plena, vemos que tudo o que fazemos sofre a sua devida recompensa.
Afinal, Deus é o criador de todos (Gn 1.26-27 – imagem e semelhança), ele criou tanto pobres como ricos, por isso, os cristão ou os que dizem ser cristãos precisam ter atitudes que em todo o momento glorifique ao Deus Trino. No mesmo livro (Pv 14.34) vemos que Salomão nos dá um conselho a cerca da justiça. Aqui podemos dizer que está justiça v. 34 é uma justiça real. Ao meditarmos neste texto vemos que boa parte dos provérbios de Salomão nos conduz a Cristo, tendo em mente que este é o Rei supremo. Para melhor compreendermos esta posição, podemos ler estes provérbios a partir de uma outra ótica, isto é, procurando olhar de forma meditativa para Cristo.
Então entendemos que o v. 34 demonstra de forma clara que a justiça de uma nação a faz prosperar, isto é, quando uma nação anda em retidão ela prospéra. Mas quando ela não anda em retidão é tida como uma nação pecadora que trás vergonha para seus povos. O que pode leva-lá a ruina.


Soli Deo Gloria!
Pr. Kleber H. Mostachi